Enhaced Cooling Moravian para CCD G3 e G4.
A corrente escura, a injecção de electrões nos pixels do CCD, independentemente de o sensor estar ou não iluminado, é a fonte mais importante de sinal indesejado na fotografia CCD. Embora a corrente escura seja causada por processos aleatórios, é também altamente dependente da temperatura do sensor. Normalmente a corrente escura é reduzida para metade com uma queda de temperatura a cada 5 a 7 graus Celsius, dependendo do sensor em particular. Embora a corrente escura possa ser largamente eliminada pela subtracção de escuridão, uma porção aleatória do sinal permanece sempre na imagem. É por isso que os sensores CCD em câmaras destinadas a imagens de baixa luminosidade (e portanto permitindo muitos minutos de longa exposição) são sempre arrefecidos à força.
Assim, as câmaras G3 podem atingir até 48°C abaixo da temperatura ambiente e a câmara G4 pode arrefecer o sensor até 45°C abaixo da temperatura ambiente.
No entanto, estes valores máximos fornecem muito pouco espaço para regulação e não é recomendado utilizar tal delta de temperatura para observações de rotina, uma vez que a câmara pode não conseguir manter a temperatura CCD absoluta se a temperatura ambiente subir.
Como a fuga térmica não pode ser facilmente controlada, a única forma de conseguir temperaturas absolutas mais baixas é aumentar a potência de arrefecimento.
Com este sistema de refrigeração optimizado, a temperatura absoluta do sensor pode atingir uma temperatura inferior a 5°C em comparação com os modelos padrão (sem este sistema de refrigeração adicional). Isto pode não parecer uma grande diferença, mas como explicado acima, a corrente escura é exponencialmente dependente da temperatura, pelo que a queda de temperatura de 5°C pode resultar numa intensidade de corrente escura próxima da metade, dependendo do sensor em particular.
Enhaced Cooling Moravian para CCDs G3 e G4.
