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Pequeno planeta azul ( O universo visto de Menorca )
"Olhar para o céu de Menorca é uma experiência infinita, tal como a miríade de estrelas que iluminam o firmamento do planeta" Assim começa o novo livro de Javier Ares, que nos recorda que viajamos num pequeno grão de areia através de um vasto universo cheio de objectos de grande beleza, mas que, neste momento, é o único lugar que alberga vida
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Um livro divertido de astronomia baseado na ecologia que desperta o interesse por uma ciência milenar que nos levou a descobrir objectos de enorme beleza rodeados de grandes incógnitas por desvendar. Uma revisão da história, o conhecimento das civilizações antigas, as descobertas mais destacadas da atualidade, juntamente com os fundamentos básicos para desfrutar da astronomia.
O autor dá-nos a conhecer a diversidade de objectos que hoje podemos observar através de instrumentos, a sua beleza e o desconhecimento que temos de muitos deles, como os buracos negros, a energia escura, os neutrinos, etc., mas sabendo que nas entrelinhas há sempre uma verdade subjacente: não há planeta B nem plano B. Por muito que tenhamos procurado e enviado mensagens de contacto, neste momento o único lugar onde há vida é neste planeta. As pessoas ficam tão surpreendidas da primeira vez que lhes mostramos uma galáxia ou uma nebulosa que é fácil continuar a apreciar este trabalho de astronomia como se fosse o primeiro dia. A lua, tão próxima e esguia. Os anéis de Saturno, as luas de Júpiter e a sua grande tempestade vermelha; aglomerados de estrelas quase tão antigos como o próprio Universo, exoplanetas, quasares, pulsares, estrelas vermelhas, azuis ou de neutrões, constelações coloridas, o Sol omnipresente,... e tantos outros mundos por descobrir!
Só este minúsculo planeta azul, perdido num pequeno sistema solar de uma galáxia ao acaso, parece ser o escolhido. E não é uma pequena graça, pois a vida aqui é abundante e diversificada. Não só existe Vida inteligente como é colorida, enigmática, resistente, solidária, verdadeiramente esplêndida. Apenas este berlinde azul chamado Terra, ninguém mais belo, ninguém mais maternal e acolhedor do que ela.